quarta-feira, 21 de maio de 2014

MENSAGEM

A Samambaia e o Bambu


Certo dia decidi dar-me por vencido.
Renunciei ao meu trabalho, às minhas relações, e à minha fé.
Resolvi desistir até da minha vida.
Dirigi-me ao bosque para ter uma última conversa com Deus.
“Deus, eu disse:
Poderias dar-me uma boa razão para eu não entregar os pontos?”
Sua resposta me surpreendeu:
“Olha em redor Estás vendo a samambaia e o bambu?”
“Sim, estou vendo”, respondi.
Pois bem. Quando eu semeei as samambaias e o bambu, cuidei deles muito bem.
Não lhes deixei faltar luz e água.
A samambaia cresceu rapidamente.
Seu verde brilhante cobria o solo.
Porém, da semente do bambu nada saía.
Apesar disso, eu não desisti do bambu.
No segundo ano, a samambaia cresceu ainda mais brilhante e viçosa.
E, novamente, da semente do bambu, nada apareceu.
Mas, eu não desisti do bambu.
No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa…
Mas, eu não desisti.
Mas… no quinto ano, un pequeno broto saiu da terra.
Aparentemente, em comparação com a samambaia, era muito pequeno , até insignificante.
Seis meses depois, o bambu cresceu mais de 50 metros de altura.
Ele ficara cinco anos afundando raízes.
Aquelas raízes o tornaram forte e lhe deram o necessário para sobreviver.
“A nenhuma de minhas criaturas eu faria um desafio que elas não pudessem superar”
E olhando bem no meu íntimo, disse:
Sabes que durante todo esse tempo em que vens lutando, na verdade estavas criando raízes?
Eu jamais desistiria do bambu.
Nunca desistiria de ti.
Não te compares com outros”.
“O bambu foi criado com uma finalidade diferente da samambaia, mas ambos eram necessários para fazer
do bosque um lugar bonito”.
“Teu tempo vai chegar” disse-me Deus.
Crescerás muito!”
Quanto tenho de crescer? perguntei.
“Tão alto como o bambu?” foi a resposta.
E eu deduzi: Tão alto quanto puder!
Espero que estas palavras possam ajudar-te a entender que Deus nunca desistirá de ti.
Nunca te arrependas de um dia de tua vida.
Os bons dias te dão felicidade.
Os maus te dão experiência.
Ambos são essenciais para a vida.
A felicidade te faz doce.
Os problemas te mantêm forte.
As penas te mantêm humano.
As quedas te mantêm humilde.
O bom êxito te mantém brilhante.
Mas, só Deus te mantém caminhando...

SARAU

Sarau


Significado de Sarau

 Reunião festiva, à noite, para dançar, ouvir música e conversar. / Reunião noturna, de finalidade literária é toda aquela reunião festiva entre amigos. Ouve-se música, assiste-se filme, filosofa, lêem-se trechos de livros, faz-se poesia! Sarau é onde a gente reúne os amigos ligados a arte e cultura. Onde a gente soma conhecimentos e delícias, onde a gente descobre junto e vivencia! Sarau é, segundo os dicionários consultados, reunião festiva, dentro de casa, de clube ou de teatro, em que se passa a noite a dançar, a jogar, a tocar, etc. Também pode ser concerto musical de noite, assim como reunião de pessoas para recitação e audição de trabalhos em prosa ou verso. As outras perguntas não estão no âmbito do Ciberdúvidas, porque não são dúvidas de língua portuguesa, pelo que lhe sugiro que consulte, por exemplo, uma enciclopédias

sarau infantil
Objetivos - Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma. 
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal. 

Conteúdo 
- Comunicação oral. Anos
- Pré-escola. 

Tempo estimado- Dois meses.  

Material necessário - Filmadora
- Caixa de papelão
- Aparelho de som
- CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil, 16 reais)
Livros
- A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas, tel. 11/3707-3500, 46,50 reais)
- Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 26,90 reais)
- Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 29,50 reais)

Flexibilização 
Para ampliar a capacidade de comunicação e expressão de crianças com deficiência auditiva e auxiliá-las a utilizar libras, posicione as crianças em semicírculo no momento da leitura, para que visualizem o educador, os colegas e o intérprete. É importante que todos falem, um de cada vez, para facilitar a compreensão. Apresente os autores por meio de fotos e estimule a criança a declamar, em libras, poemas que já conhece. Você também pode declamar algumas poesias para servir como modelo de leitor. Explique a todos as etapas do projeto e apresente uma nova poesia às crianças a cada dia. Peça à criança surda que observe a expressão facial e os movimentos do corpo do intérprete quando este estiver declamando. Proponha que a criança leve um bilhete para casa pedindo que os pais escrevam uma poesia para ser apresentada aos colegas. Incentive a criança surda a participar da confecção da "caixa mágica" e explique que ali serão colocadas as poesias e os livros utilizados no projeto. Apresente à criança a poesia que ela irá declamar junto com dois ou três colegas. Convidar um surdo adulto para declamar na sala em libras para que a criança tenha outros exemplos também é uma boa alternativa. Filme a criança surda declamando com o seu grupo e num interessante que a poesia que será declamada em libras seja lida para a plateia. Registrar todos os avanços da criança é fundamental.

Desenvolvimento 

1ª etapa Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros, mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los.

2ª etapa 
Apresente algumas faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.
3ª etapa 
Leia para os pequenos todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textoéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD. 

4ª etapa 
Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos. 
5ª etapa 
Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também. 

6ª etapa 
É hora de selecionar o que será apresentado no sarau. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e decidam se as declamações serão feitas individualmente, em duplas, trios ou grupos maiores. Convide as famílias para o evento. 
7ª etapa 
Ensaie com a turma os poemas. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar. 

Produto final 
Sarau infantil. 


Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.


Fonte:

TRABALHO COM PROJETOS





 O trabalho com projetos traz nova significação ao currículo, tornando-o mais expressivo para a realidade escolar. Propõe que no processo de aprendizagem,os saberes sejam incorporados por meio do diálogo, de pesquisas e produções confirmando que o conhecimento não é estático nem imutável, buscando no fazer científico o sentido de instigar novas descobertas em um ambiente cooperativo em um espaço especial de aprendizagem.

"Aprender é uma tarefa pessoal e as atividades propostas no projeto são apenas um ponto de partida, que deve proporcionar ao aluno os instrumentos para um trabalho criativo e intenso de aprendizagem. O saber constitui-se pela capacidade de reflexão, esta por sua vez exige uma série de informações, que nesse propósito, de fato ambicioso, são pesquisadas, registradas, articuladas, confrontadas com concepções prévias, socializadas e referidas a um amplo contexto: os problemas e as soluções de alguém que vive na cidade grande, tal como o aluno."


Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/projetos-em-sala-de-aula/15362/


REPORTAGEM

Ser professor: uma escolha de poucos

Pesquisa com estudantes do Ensino Médio comprova a baixa atratividade da docência



Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Faltava dimensionar com mais clareza a extensão do problema. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita (FVC) à Fundação Carlos Chagas (FCC) traz dados concretos e preocupantes: apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio têm como primeira opção no vestibular graduações diretamente relacionadas à atuação em sala de aula - Pedagogia ou alguma licenciatura (leia o gráfico abaixo).

Uma profissão desvalorizada
Só 2% dos entrevistados pretendem cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura, carreiras pouco cobiçadas por alunos das redes pública e particular
Ilustração: Mario Kanno
Fonte: Pesquisa Atratividade da Carreira Docente no Brasil (FVC/FCC)

A pesquisa, que ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades, tem patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA e contou ainda com grupos de discussão para entender as razões da baixa atratividade da carreira docente. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e com rotina desgastante (leia as frases em destaque).

"Se por acaso você comenta com alguém que vai ser professor, muitas vezes a pessoa diz algo do tipo: 'Que pena, meus pêsames!'"
Thaís*, aluna de escola particular em Manaus, AM

"Se eu quisesse ser professor, minha família não ia aceitar, pois investiu em mim. É uma profissão que não dá futuro."
André*, aluno de escola particular em Campo Grande, MS
* Os nomes dos alunos entrevistados foram alterados para preservar a confidencialidade da pesquisa


O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.

Faltam bons candidatos
A baixa procura contrasta com a falta de docentes com formação adequada
Ilustração: Mario Kanno
Fontes: Inep e Censo da Educação Superior (2004 e 2008)

Um terço dos jovens pensou em ser professor, mas desistiu
Ilustração: Mario Kanno
Ilustrações: Mario Kanno
O estudo indica ainda que a docência não é abandonada logo de cara no processo de escolha profissional. No total, 32% dos estudantes entrevistados cogitaram ser professores em algum momento da decisão. Mas, afastados por fatores como a baixa remuneração (citado nas respostas por 40% dos que consideraram a carreira), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), acabaram priorizando outras graduações. O resultado é que, enquanto Medicina e Engenharia lideram as listas de cursos mais procurados, os relativos à Educação aparecem bem abaixo (leia os gráficos na página ao lado).

Um recorte pelo tipo de instituição dá mais nitidez a outra face da questão: o tipo de aluno atraído para a docência. Nas escolas públicas, a Pedagogia aparece no 16º lugar das preferências. Nas particulares, apenas no 36º. A diferença também é grande quando se consideram alguns cursos de disciplinas da Escola Básica. Educação Física, por exemplo, surge em 5º nas públicas e 17º nas particulares. "Essas informações evidenciam que a profissão tende a ser procurada por jovens da rede pública de ensino, que em geral pertencem a nichos sociais menos favorecidos", afirma Bernardete. De fato, entre os entrevistados que optaram pela docência, 87% são da escola pública. E a grande maioria (77%), mulheres.
O perfil é bastante semelhante ao dos atuais estudantes de Pedagogia. De acordo com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de Pedagogia, 80% dos alunos cursaram o Ensino Médio em escola pública e 92% são mulheres. Além disso, metade vem de famílias cujos pais têm no máximo a 4ª série, 75% trabalham durante a faculdade e 45% declararam conhecimento praticamente nulo de inglês. E o mais alarmante: segundo estudo da consultora Paula Louzano, 30% dos futuros professores são recrutados entre os alunos com piores notas no Ensino Médio. O panorama desanimador é resumido por Cláudia*, aluna de escola pública em Feira de Santana, a 119 quilômetros de Salvador: "Hoje em dia, quase ninguém sonha em ser professor. Nossos pais não querem que sejamos professores, mas querem que existam bons professores. Assim, fica difícil"

AULA FORA

.Aprendizado fora da sala de aula.


Devemos sempre inovar, pois temos que mostrar interesse para nossos alunos, uma aula diferente, com preparação e objetivos, acaba sendo mais fácil de atingir os resultados, enfim uma AULA FORA e não equivale a série, pois nos na graduação sentimos prazer em poder ter uma aula diferenciada, longe das quatro paredes





O Parque Zoobotânico possibilita outra maneira de aprender ciência

 Que tal uma aula ao ar livre? Não, este não é o sonho de crianças e jovens. É a realidade do Parque Zoobotânico. Por meio de atividades didáticas, desenvolvidas pelo Serviço de Educação e pelo Serviço do Parque Zoobotânico, estudantes podem conhecer as pesquisas realizadas pelo Museu Goeldi de uma forma diferente do método tradicional adotado pelas escolas.

São diversas possibilidades de ver, cheirar e tocar, de perceber a natureza à nossa volta. Animais, plantas, exposições, pesquisas, tudo serve de fonte de conhecimento para descobridores. O Parque Zoobotânico funciona como uma sala de aula viva, que proporciona aos visitantes conhecimentos sobre o ecossistema e o homem da região amazônica.

Um dos exemplos desta interação é o projeto Clube do Pesquisador Mirim, que há treze anos reúne crianças e adolescentes em torno de projetos de iniciação científica. O Clube é organizado em turmas com diferentes eixos temáticos, ofertadas anualmente, como biodiversidade, espécies ameaçadas de extinção, sustentabilidade e diversidade social. No decorrer dos encontros semanais, os estudantes produzem algo que expresse os resultados da pesquisa, como jogos, kits educativos, cartilhas, multimídias, vídeos, etc., apresentado em uma grande feira de ciências.

Mas não são apenas os pesquisadores mirins que podem usufruir do aprendizado pelo Parque. Todos os visitantes têm acesso às atividades educativas realizadas pelo Museu Goeldi, seja por meio de visitas escolares, de campanhas educativas, de oficinas e minicursos ou do trabalho dos monitores ambientais. De maneira criativa, o Parque Zoobotânico funciona como um centro de educação sadio e familiar, proporcionando a aproximação de jovens e adultos às pesquisas e problemas da Amazônia.




Aulas no laboratório de informática
 
Com o apoio da equipe de informática  a utilização da tecnologia como instrumento de ensino tem se disseminado em quase todas as aulas. Essa metodologia tem o objetivo de fazer um review dos diferentes conteúdos trabalhados em sala e ao mesmo tempo possibilita aos alunos novos conhecimentos através de uma dinâmica divertida e interativa.

TRABALHANDO ARTE- DANÇA QUADRILHA JUNINA

Apresentação de Quadrilha Junina



Objetivos
- Montar uma coreografia para ser apresentada na festa junina.
- Desenvolver a noção espacial (do aluno em relação a ele mesmo, em relação aos outros, em relação ao espaço de apresentação e em relação à plateia) e a noção rítmica (respeitar o andamento da música, acompanhar o grupo, dançar dentro da melodia musical).

Conteúdo específico
Quadrilha Junina nordestina

Anos
1º ao 5º ano

Tempo estimado
8 aulas

Material necessário
Aparelho de som, computador com acesso à internet, uma folha de sulfite, lápis para todos os alunos, uma cartolina e pincel atômico.

Desenvolvimento
1ª Etapa
Compartilhe o projeto da Quadrilha com os alunos, explique o que será feito e, em seguida, brinque com ao turma de "Mestre mandou": coloque uma música animada e deixe que dancem livremente, pause a música repentinamente e dê uma ordem precisa de formação coletiva no espaço. Por exemplo: "Mestre mandou fazer uma roda"; "Mestre mandou fazer duas rodas, uma dentro da outra"; "Mestre mandou fazer um quadrado"; "Mestre mandou fazer um triangulo"; "Mestre mandou fazer a letra X", a letra "S", a letra "U"; "Mestre mandou fazer duas filas lado a lado"; "Mestre mandou fazer quatro filas", e assim sucessivamente.

2ª Etapa
Mostre dois ou três vídeos de Quadrilhas Juninas e peça que as crianças registrem, em forma de desenho, as várias formações no espaço que são produzidas ao longo da coreografia. Esta etapa pode ser feita com base nos vídeos disponíveis em http://abr.io/quadrilha1 ou em http://abr.io/quadrilha2. Analise com as crianças o resultado dos desenhos, mostrando quais formas geométricas são usadas na Quadrilha, que ora as linhas são retas, ora são curvas e que a maioria dos desenhos é simétrica. Questione quais outros desenhos existem e que são possíveis de se fazer numa coreografia e peça para que a turma desenhe - individualmente ou em pequenos grupos.

3ª Etapa
Com base em todos os registros feitos, eleja com os alunos quais desenhos no espaço farão parte da Quadrilha deles. Disponha as imagens em uma ordem que facilite a ligação entre todas elas. Leve as crianças para um local espaçoso e teste a ordem estabelecida. Faça as alterações necessárias e desenhe toda a sequência em uma cartolina, como uma grande partitura coreográfica, para que os alunos visualizem bem como será a coreografia.

4ª Etapa
Escolha uma música brasileira bem animada. Ela pode ser instrumental ou cantada. Caso seja escolhida uma com letra, verifique o conteúdo para saber se é adequado à turma. Determine com que passo os alunos irão se deslocar durante a coreografia.

5ª Etapa
Depois que os alunos estiverem relativamente confortáveis na estrutura coreográfica (com a ordem dos desenhos decorada e fazendo o passo básico no andamento da música), acrescente movimentos dançantes para as outras partes do corpo, incrementando a coreografia e criando "elementos surpresa" para a plateia, como por exemplo, fazer gestos com os braços, bater palmas em determinado momento, dar pulinhos que façam o corpo girar, fazer movimentos com a cabeça ou com o quadril, agachar ou ajoelhar, realizar flexões de tronco, além de outros movimentos que já tenham sido trabalhados nas aulas de dança e façam parte do repertório dos alunos. Lembre a todos que esta é uma dança coletiva, onde se dança com o(s) outro(s) e para a plateia.

Avaliação
Para se fazer uma avaliação que tenha sentido e seja útil para os alunos, o ideal é filmar um ensaio e mostrar para a turma. Passe o vídeo duas vezes seguidas para que tenham a oportunidade de olhar, na primeira vez, o que quiserem e, na segunda, o que você deseja que a garotada observe. Depois, abra para comentários onde eles mesmos possam mapear o que está bom e o que precisa ser melhorado.
Lembre-se de estabelecer critérios objetivos a serem observados, tais como musicalidade, memorização da coreografia e noção de grupo. Levante com os alunos o que deve ser feito para sanar os eventuais problemas ou dificuldades.
Esta atividade avaliativa deve ser feita com tempo suficiente para que ainda haja vários ensaios antes da apresentação. Se possível, filme a apresentação dos alunos e exiba novamente para que eles possam assistir às próprias performances e compará-las em diferentes momentos, observando o que se alterou e o que permaneceu igual ao ensaio filmado e, ainda, o quanto é diferente dançar sem a plateia e com a plateia.


Produto Final
Apresentação de uma Quadrilha Junina à comunidade escolar.


FEIRA DE CIENCIAS

Feira de Ciências sobre água  

Objetivos -
-Reconhecer características da água.
- Associar o uso da água a algumas de suas características.
- Perceber a interferência do homem no meio ambiente.

Conteúdos
- Características e propriedades da água.
- Distribuição da água no planeta.
- Utilização da água pelo homem.

Anos 3º ao 5º.

Tempo estimado Dois meses.

Material necessário Água, copo de papel, folha de papel, vela, fósforo, recipiente plástico, giz, suco em pó ou corante, garrafa PET, açúcar, sal e detergente.

Flexibilização Para trabalhar esta sequência com alunos com deficiência auditiva (com compreensão inicial de Libras e em processo de alfabetização), na primeira etapa, oriente-os individualmente, explicando em detalhes como será cada etapa da atividade. Ao falar para o grupo, dirija-se ao aluno com deficiência e estimule sua leitura orofacial.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando leituras e atividades junto ao AEE ou como lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na Feira de Ciências. Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode se sentir mais representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o grupo.

Desenvolvimento 1ª etapa Informe aos alunos que eles farão um trabalho para ser apresentado numa feira de Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no máximo, cinco integrantes, e avise que todos estudarão vários aspectos ligados ao assunto. É importante lembrá-los de que o evento será investigativo. Caberá aos estudantes envolvidos no projeto, portanto, fazer a mediação com os visitantes da feira durante o processo de construção de alguns conhecimentos.

2ª etapa Para dar início à preparação da feira, deixe que os alunos observem você colocar um pedaço de papel na chama de uma vela para que ele pegue fogo. Em seguida, trabalhe as seguintes questões: 1) Por que, ao ser posto no fogo por alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo? A água do copo esquenta? Você pode fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma de cone e colocando dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama da vela. As crianças perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a água é capaz de absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos em que a capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos no mar ou em uma piscina à noite e sentimos que a água está quente (essa sensação se deve justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro absorvendo calor); 2) Por que a água é considerada um solvente universal? Os estudantes podem fazer misturas de água com sal, açúcar e detergente para notar que todas essas substâncias se dissolvem; 3) Por que, quando molhamos a barra da calça na chuva, ela acaba ficando úmida até quase a altura dos joelhos? Para explicar esse fenômeno, chamado capilaridade, proponha experimentos como os seguintes: em um recipiente, coloque um pouco de água e adicione corante ou suco em pó. Depois, peça que os alunos mergulhem a ponta de um giz branco no líquido. Eles verão que a parte colorida "subirá" além do ponto em que o giz foi mergulhado. O mesmo pode ser observado ao mergulhar em um recipiente a ponta de uma toalha de banho; 4) Por que alguns insetos são capazes de "andar" na superfície da água? Esse é o gancho para abordar outra propriedade importante da água: a tensão superficial. Faça uma investigação sobre o tema com a turma; 5) A água disponível na natureza vai acabar um dia? Para discutir o assunto, leve para a sala uma garrafa PET e monte um modelo de escala da água do planeta. Se toda ela coubesse numa garrafa de 2 litros, quanto desse total seria doce? Resposta: apenas três ou quatro colheres de sopa. Quanto dessa água doce está em forma líquida e disponível para consumo? Resposta: aproximadamente três gotas. Durante a atividade, faça perguntas sobre a utilização desse recurso natural pelo homem e as possíveis consequências do uso inconsciente.

3ª etapa É hora de a garotada elaborar a problematização que será desenvolvida junto aos visitantes da feira de Ciências. Explique que ela deve estar relacionada aos seguintes conteúdos: 1) Características e propriedades da água; 2) Distribuição da água no planeta; 3) Utilização da água pelo homem. Garanta que, durante as aulas, os estudantes tenham contato com esses conteúdos. É fundamental que eles pesquisem, façam experimentos e escrevam sobre os três temas.

4ª etapa
Explique à turma que a feira de Ciências que vocês pretendem organizar só será investigativa se os visitantes participarem das atividades. Dê alguns exemplos de como isso pode ser conseguido. Uma estratégia é propor aos estudantes que trabalhem em grupo para solucionar um problema, deixando claro que os questionamentos apresentados por você durante as aulas de preparação para a feira podem ser repetidos com os visitantes. Avise que você estará por perto o tempo todo para ajudar. Produto final Feira de Ciências.

Avaliação Avalie a participação de cada aluno e verifique se os objetivos de aprendizagem foram atingidos. Uma breve apresentação do trabalho em sala de aula, antes da feira, pode ser um bom momento de avaliação.
R_cataractes


É uma coisa muito estranha.

Não tem forma e pode ter muitas formas.

É transparente, mas não é vidro.

Não tem sabor, mas sabe a água!

Gostamos dela, mas podemos morrer afogados nela.

Não tem cor, mas gostamos de a pintar de azul.

Não é fogo, mas pode queimar-nos.

É um líquido, mas também pode ser um gás e um sólido.

Não tem vida, mas não há vida sem ela.

(J. Henrique Praça, INDAQUA)
A água, esse bem tão precioso foi o tema da VII feira da Ciência. Aproveitando o facto de 2013 ter sido proclamado o Ano Internacional para a Cooperação pela Água, decidimos ser mais uma “voz” para a promoção de comportamentos adequados e alerta de consciências, para as questões da água.
Sabias que:
Cerca de 11% da população mundial ainda não possui acesso à água potável e 37% vive sem redes de esgoto. E que, por dia morrem cerca de 5000 crianças, devido a doenças diarréicas causadas pela falta de acesso à água de qualidade. 
70% da Terra é constituída por água, mas apenas pouco mais de 2% está disponível na superfície do planeta para ser usado pelo homem.
Achas pouco?
Segundo a ONU – Organização das Nações Unidas, a quantidade seria mais do que suficiente para que toda a população vivesse de forma digna, se não houvesse tanto desperdício e poluição de água no mundo. 
Cabe a cada um de nós fazer a sua parte, poupando e não poluindo, e dessa forma contribuir para um futuro sustentável. Os pequenos cientistas sanjoanenses já são amigos da água, e tu?